16 setembro 2012

00:23


Não se vá assim tão de repente.
Seja educado, fique mais um pouco.
Aproveite, pois aqui todo mundo gosta de sua companhia.
Qual o seu segredo? Você sempre tão bonito, sempre preciso e constante.
Você por esse caminho e eu aqui sem nada saber.
Você tão seguro de suas decisões, com essa opinião formada que nunca volta atrás.
Você com essa cara tão séria, tão certo. Nunca relaxa.
Calma, senta aí, toma mais uma uma. Assim como a música diz, deixe o amanhã pra depois.
Fique mais, dê outra chance, acredite mesmo sabendo que nunca vamos mudar.
Você, assim como os meus erros, todos os dias se repetem.
Não retribua conforme minha insensatez, seja generoso, não se esconda atrás desses ponteiros que não conseguem mensurar do que você é capaz.

Insônia, sonho, música, desejo. Esperança, graça, fé. Paz. Paz. Paz!!!

27 agosto 2012

22


De repente 15 e 23.
De repente quase 30,45 e 66.
De repente comecou, sem nada saber.
De repente tudo sabia. Tudo dependia, tudo sorria.
Outra vez, de repente, conheceu, despertou, o menor e o maior.
Allan, Felipe, Luís.
De repente 15, abracou, beijou, tocou e consumou. Fumou.
Ainda verde, querendo amarelar, conheceu ainda mais.
Brigava sem conhecer, gritava para impor.
Tiago, amado, Tiago. Dani, Alê, João pé de feijão, David. CSP, teatro. Volei.
De repente 18, achou tudo saber sem nada ainda viver.
Teimou para um pouco mais aprender. Bebeu, fumou, provou, parou e voltou..
De repente 23. Fumou, parou. Descobriu que aprende e desaprende. Que erra e acerta. Que erra e erra, e que depois erra novamente. Fumou.
Kel, Rachel, amou. Rômulo, Hebert, Helô, PIB, amor.
Descobriu que é bom acreditar, que acerta querendo errar e que se erra querendo acertar. Parou.
Percebeu, observou, desacreditou e reencontrou a fé. Ainda assim fumou, Mallboro ao menos.
Provou o gosto do querer conhecer e percebeu a imensidao que o cercava.
Sobretudo sua maior questao, seu maior amor, seu mais curto e longo rancor, ele encontrou, ou de repente, Ele me encontrou, perdoou e amou.
De repente quase 30.

14 agosto 2012

Antes fosse pouca Fé.


Hoje já não sou aquele de um dia antes te conhecer.
Minha melodia é som de saudade,meus olhos fechando sobretudo fugindo a realidade.
Hoje minha canção não são palavras de amor,
Não traz esperança sequer na melodia,
É apenas o silêncio gritando por seu calor que não sinto em mim.
Hoje minha canção são mãos entrelaçadas como que sozinhas rezando que você volte.
Pra que devolva aquilo que levou embora.
A canção é o desejo de ver você abrindo a porta com sorriso,
Falando qualquer coisa que tenha sua voz ao pé d'ouvido.
Abraçando demorado té sentir cada fração de vida que só você pode me dar.
Hoje o dia termina junto com a esperança, deixando apenas a lembrança de como foi bom.
Antes assim, prefiro lembrar, ainda que não possa mais o ter como queria.
Prefiro assim, achando as vezes que foi apenas uma utopia.
Que foi apenas crise em meio a dicotomia.
E se um dia verdadeiramente existiu, assim como hoje morto está, minha fé haverá aquele dia também de ressuscitar.

Amém.

01 maio 2012

Em Graçado.


Deixar ser , toda essência, nu dentro de toda nossa ausência.
Sentir-se sozinho, sem graça e em busca da procura sem fim.
Fingindo achar em outro amor, em outro dia melhor.
Suprindo em momentos cada vez mais escassos.
A fragilidade.
A noite, esmagado na cama. Esmagado pelo tempo infinito contrastanto com a prepotência que conseguimos construir em nossa pequena finitude.
A Finitude.
Então, para onde iremos nós?
A graça.
Fragilidade, finitude, Graça, Paz.

09 abril 2012

Mergulho no infinito...

O Valor da ausência só é percebido quando passa a ser presente.

 Só sabemos da importância quando o infinito da ausência vem por consequência.

A saudade que só a ausência traz.

A rotina esconde a importância, a ausência traz em um grau a relevância.

Sorte é ter em toda essa equação de questões uma chance de saudade voltar a ser ausência e ausência a possibilidade de ser presente,

E nesse presente não deixar ser rotina,

E quando passador for, que venha ser sorriso de amor.

E que rotina seja felicidade, quando não, que volte a ser sorte.

11 fevereiro 2012

Utopia

Desde toda a eternidade, sinta esse sentimento como nunca ninguem antes tivesse descoberto.

Imagine como se tudo fosse novo, sinta o frio que daria na barriga caso só conhecesse a noite e de repente olhando o horizonte descobrisse o sol amanhecer...
Sinta essa chuva como se fosse a primeira desde toda a criação. 

Imagine-se único diante toda criacão, como se o seu criador em certo momento despertasse de um sono e ao acordar se encheu da sua melhor inspiracação, de algo que erã muito e não somente bom e parando tudo o que antes estava fazendo escolheu desenhar o que sonhou. Imagine que esse sonho foi você.

Feche os olhos e imagine que um dia pudesse fazer somente as escolhas que realmente quisesse viver. Como se fosse possível não guardar rancor, respeitar independente da cor, como fosse possível amar sem olhar a quem.

Abra os olhos e pense o nome que daria ao sentimento caso isso tudo se torne verdade não só por alguns momentos, mas para sempre...

07 fevereiro 2012

Nem aí pra você..

Ahh o coração...

Bate sem a gente querer e também pára sem a gente mandar.
Vive em discordância com a razão,
É mal educado e fala sempre mais alto pra nunca perder a discussão.

Por vezes parece mal humorado.
Assim como criança quando faz pirraça,
Não é raro ele chorar quando não tem
E não estar nem aí quando consegue.

Sempre bipolar,
Por situações se aperta querendo ajudar,
Por outras tem memória de elefante e guarda sentimento pra se vingar.

Ahh o coração...

Nunca nem aí pra você..

05 fevereiro 2012

Com quem e não aonde...

Preciso enfim deixar você se pôr.
Decido indeciso tão quanto o sol e a chuva hoje a tarde.
Iam e voltavam sem saber quem ficava.

Preciso terminar nossa história com mais uma carta, e essa é para isso.
Assim como os outros dias, hoje pensei em você.
Lembrei de quando voce me ligava no final de uma tarde igual a essa.

Agora que o caminho ja é sem volta,
Percebo que não era apenas mais um beijo,
Não era só mais um abraço no sofá,
Nem mesmo um carinho quando não havia ninguém por perto.
Me dei conta que não era o que, mas com quem. 
Dei conta que era você.

E que uma tarde como essa poderia durar para sempre.
E que a entrega seria mais bonita se fosse maior,
Seria pra sempre, não fosse o medo,
Seria pra sempre se não tivessemos conversado com tanta razão.

Faltou respeito cada vez que proibimos nossos corpos de se encontrarem.
Sobrou o medo da consequência,
Faltaram mais declarações na ausência.


Essa carta não existiria hoje,
E no lugar dela...
Estariamos abraçados mais uma vez.
Assim como quando terminamos,
Também não sei escrever o final.
Beijo.

12 janeiro 2012

Barba

A rotina do dia parcelado nos dias sem rotina.

olho para fora e começo a sonhar com um monte de destinos que poderia ter, caminhos a traçar pessoas a conhecer.

olho para dentro e acordo em minha realidade, em minha companhia em minha metamorfose.

Tenho medo dessa possível revolução, afinal será mesmo revolução?

Os dias passam, o rosto muda que a gente não percebe.

Não percebe a barba a crecer, a cara envelhecer, não percebe que a vida nem sempre é como deveria ser.

Me assusto quando vejo que nem sempre pareço comigo, nem sempre sou quem eu sou ou vivo a vida que que a vida me permite viver.


Gasto a maioria das minhas horas planejando dias além do amanhã. É um pagamento parcelado de um futuro incerto sem seguro algum.