olho para fora e começo a sonhar com um monte de destinos que poderia ter, caminhos a traçar pessoas a conhecer.
olho para dentro e acordo em minha realidade, em minha companhia em minha metamorfose.
Tenho medo dessa possível revolução, afinal será mesmo revolução?
Os dias passam, o rosto muda que a gente não percebe.
Não percebe a barba a crecer, a cara envelhecer, não percebe que a vida nem sempre é como deveria ser.
Me assusto quando vejo que nem sempre pareço comigo, nem sempre sou quem eu sou ou vivo a vida que que a vida me permite viver.
Gasto a maioria das minhas horas planejando dias além do amanhã. É um pagamento parcelado de um futuro incerto sem seguro algum.