11 fevereiro 2012

Utopia

Desde toda a eternidade, sinta esse sentimento como nunca ninguem antes tivesse descoberto.

Imagine como se tudo fosse novo, sinta o frio que daria na barriga caso só conhecesse a noite e de repente olhando o horizonte descobrisse o sol amanhecer...
Sinta essa chuva como se fosse a primeira desde toda a criação. 

Imagine-se único diante toda criacão, como se o seu criador em certo momento despertasse de um sono e ao acordar se encheu da sua melhor inspiracação, de algo que erã muito e não somente bom e parando tudo o que antes estava fazendo escolheu desenhar o que sonhou. Imagine que esse sonho foi você.

Feche os olhos e imagine que um dia pudesse fazer somente as escolhas que realmente quisesse viver. Como se fosse possível não guardar rancor, respeitar independente da cor, como fosse possível amar sem olhar a quem.

Abra os olhos e pense o nome que daria ao sentimento caso isso tudo se torne verdade não só por alguns momentos, mas para sempre...

07 fevereiro 2012

Nem aí pra você..

Ahh o coração...

Bate sem a gente querer e também pára sem a gente mandar.
Vive em discordância com a razão,
É mal educado e fala sempre mais alto pra nunca perder a discussão.

Por vezes parece mal humorado.
Assim como criança quando faz pirraça,
Não é raro ele chorar quando não tem
E não estar nem aí quando consegue.

Sempre bipolar,
Por situações se aperta querendo ajudar,
Por outras tem memória de elefante e guarda sentimento pra se vingar.

Ahh o coração...

Nunca nem aí pra você..

05 fevereiro 2012

Com quem e não aonde...

Preciso enfim deixar você se pôr.
Decido indeciso tão quanto o sol e a chuva hoje a tarde.
Iam e voltavam sem saber quem ficava.

Preciso terminar nossa história com mais uma carta, e essa é para isso.
Assim como os outros dias, hoje pensei em você.
Lembrei de quando voce me ligava no final de uma tarde igual a essa.

Agora que o caminho ja é sem volta,
Percebo que não era apenas mais um beijo,
Não era só mais um abraço no sofá,
Nem mesmo um carinho quando não havia ninguém por perto.
Me dei conta que não era o que, mas com quem. 
Dei conta que era você.

E que uma tarde como essa poderia durar para sempre.
E que a entrega seria mais bonita se fosse maior,
Seria pra sempre, não fosse o medo,
Seria pra sempre se não tivessemos conversado com tanta razão.

Faltou respeito cada vez que proibimos nossos corpos de se encontrarem.
Sobrou o medo da consequência,
Faltaram mais declarações na ausência.


Essa carta não existiria hoje,
E no lugar dela...
Estariamos abraçados mais uma vez.
Assim como quando terminamos,
Também não sei escrever o final.
Beijo.